Segundo os dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a energia solar foi a fonte de maior destaque entre os projetos cadastrados para os Leilões de Energia Nova (LEN) A-3 e A-4, previstos para este ano.
No total, ela respondeu aproximadamente por 62,6% da potência e 57% do número de projetos, que também englobam aqueles movidos pelas fontes eólica, biomassa e hÃdrica.
Os leilões, anunciados em janeiro deste ano pelo Ministério de Minas e Energia (MME), visam a contratação de novas usinas elétricas movidas por essas fontes de energia renováveis para alimentar o Sistema Interligado Nacional (SIN).
O bom resultado no cadastramento reforça o favoritismo da fotovoltaica, que dominou a contratação de projetos nos últimos leilões do governo graças à queda de seus preços.
De acordo com a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a tecnologia foi a mais competitiva nos leiloes realizados em 2019, quando alcançou preço-médio de US$17,62 por megawatt-hora (MWh).
Outro ponto a favor da fotovoltaica é o potencial da energia solar no Brasil, que segue acumulando recordes de geração por suas usinas solares instaladas na região Nordeste.
A região também irá abrigar os projetos vencedores nesses novos leilões, que estão divididos entre os estados da Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e PiauÃ.
Segundo a EPE, um total de 1.050 projetos fotovoltaicos irão concorrer nos leilões A-3 e A-4, com data de realização prevista para o próximo dia 26 de junho.
O MME também publicou em janeiro uma portaria com as diretrizes de dois novos leilões, A-5 e A-6, que pretende realizar no dia 30 de setembro e os quais também terão a participação da fotovoltaica.
O cenário é animador para os profissionais capacitados do setor solar, que podem se candidatar a uma das milhares de vagas criadas na construção de cada um desses grandes projetos.
Um exemplo é a usina solar de Nova Olinda, no PiauÃ, uma das maiores do paÃs com 292 MW de potência e que gerou 1.700 empregos em sua construção, segundo a empresa responsável.
Somente para este ano, a ABSOLAR estima um total de 147 mil empregos gerados pelo setor solar em todo o Brasil. Â
Para quem pretende trabalhar com energia solar e fazer parte desse crescimento sustentável do paÃs, o primeiro passo é a conquista da capacitação técnica.
Mesmo com a grande demanda do mercado, somente profissionais certificados são selecionados para a realização dos projetos e instalações dos sistemas.
Assim, crescem também as ofertas de cursos em energia fotovoltaica, que podem ser presenciais ou 100% on-line, para quem prefere estudar com segurança em casa.
A Blue Sol, empresa pioneira no mercado solar brasileiro, é referência em cursos técnicos e responsável pela capacitação de mais de 18 mil profissionais.
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